sábado, julho 16

quarta-feira, julho 13



Eu quero crescer. Juro, quero mesmo. Quero aprender línguas que não sei. Quero conhecer novas culturas, povos, lugares. Quero me desapegar do velho. Quero não me fechar para as mudanças e para o novo. Quero dar amor, afinal, é ele a grande essência da vida. Quero não acumular rancores nem alimentar mágoas. Quero aprender a me pedir desculpa. Quero abandonar algumas saudades. Quero aprender a conviver com o que não posso modificar. Quero me mover mais e mais e mudar o que está ao meu alcance. Quero pouco e quero muito. Quero nada e quero tudo. Quero esquecer o que precisa ser esquecido. Quero nunca deixar de sorrir. Quero aprender a descascar laranja. Quero perder o medo de trovão. Quero ir. E vir. Mas nunca, nunca mesmo, deixar de sentir.


“Que medo de não te procurar e você me esquecer. Que medo de não te encontrar e por isso te perder. Que medo de não saber o que fazer quando meu coração você não mais atender. Que medo. Que medo de mim. De você. Da gente. Que medo.”
"Tudo a mesma merda. Pudesse abrir a cabeça, tirar tudo para fora, arrumar direitinho como quem arruma uma gaveta. Tomar um banho de chuveiro por dentro."

I want to live where the sun comes out.



And I want to live life and be good to you and I want to fly and never come down and live my life and have friends around! We never change do we? We never learn do we? I want to live life and always be true and I want to live life and be good to you...

segunda-feira, julho 11

Já sorri quando o que eu mais queria era chorar. Já procurei razão em coisas irracionais, só para descobrir que não eram tão palpáveis – tão reais. Já viajei o mundo em busca de aventura – à procura de um amor. Já corri até o aeroporto para impedir que ela fosse embora. Já chorei ao vê-la partir. Já perdi muitos amores e encontrei outros tantos. Já pensei que fosse morrer de amor, ainda que seguisse vivendo. Já padeci no escuro, tremendo. Já fingi que estava tudo bem – quando, na verdade, o mundo estava desmoronando diante de mim. Observei pessoas irem e virem, com as mesmas esperanças nos olhos. Já dei adeus, quando o que eu mais queria era suplicar que não houvesse despedida. Já senti medo de escuro, de monstros e de morrer. Já senti medo de viver. Já vi a chuva dar lugar ao arco-íris. Já vi o sol nascente tornando-se poente. Eclipse.

Já perdi amigos incríveis. Já tive que substituir pessoas insubstituíveis. Já dei um fora na garota mais bonita do colégio. Já tentei me atirar de um prédio. Já quis cortar os pulsos, devolver insultos. Já fiz músicas que ninguém nunca ouviu; senti sensações que ninguém nunca sentiu. Já senti dores em ligares que eu nem sabia que existiam; sofri por amores que mentiam.

Já provei do mais amargo fim. Já renasci em sorrisos, faleci em beijos. Sofri por desejos.
Já fui pianista, poeta, louco. Já vivi de tudo um pouco.

Mas, em matéria de amor, já fui muitas vezes reprovado. E mesmo assim, na escola das paixões me declarei eternamente matriculado.

quarta-feira, julho 6

E por mais uma vez, lá estava eu vendo Os Simpsons numa segunda-feira à noite. Não tinha ninguém em casa, minha mãe havia saído, todos haviam saído, em casa, só estava eu e os meus cachorros... E então, eu comecei a pensar porcaria. Eu não posso ficar muito tempo sozinha que dá nisso... É um inferno.
Mas sem pensar no que eu estava fazendo, eu peguei o telefone que estava do meu lado e disquei aquele número que eu estava evitando por semanas, até mesmo de pensar. Ninguém atendeu, logicamente. Por que ele estaria em casa a uma hora dessas? Eu e o meu pensamento idiota. Mas... O problema era que eu não queria, exatamente, falar com ele. Eu só queria que ele ouvisse o que eu tinha para dizer e eu posso garantir, que são muitas, mas muitas coisas.
Eu deixei cair na caixa postal, esperei um pouco... E comecei a falar.
― Hm, eu acho que você já sabe quem é... – eu sussurrei. – Não vou correr atrás de você, primeiro, porque não faz meu estilo e segundo, porque você realmente, não merece. – a minha voz começou a ficar normal. – Eu liguei mesmo é para agradecer você, Joseph... Olha, depois que você saiu da minha vida, realmente as coisas melhoraram e hoje eu posso dizer, que eu sou uma pessoa cem por cento mais feliz. – eu sorri. – Eu quero agradecer você pelas mentiras, pela falsidade, por cada momento de cinismo seu, eu aprendi muito com isso... Posso dizer que eu aprendi a atuar... – eu gargalhei. – Você não queria que eu me tornasse... Hm, adulta? Olhe só como eu estou hoje! – eu disse alegre. – Mas não liguei simplesmente para agradecer você... Liguei também para parabenizar você, você merece. – eu esperei. – Eu acho mesmo que você encontrou a pessoa certa e eu estou dizendo isso de coração, nunca fui a pessoa certa para você e você muito menos foi para mim. – eu olhei para a televisão. – Eu fico feliz que você tenha encontrado a felicidade, assim como eu encontrei, mas diferente de você, eu não preciso de outra pessoa me fazendo feliz sempre, eu encontrei a felicidade em mim mesma. – eu mudei meu tom de voz. – Eu não precisei usar ninguém.
Por uns segundos eu tomei consciência do que eu estava fazendo, e se eu parasse de falar agora, aí sim que eu me arrependeria pelo resto da vida.
― Não sei se você ainda sabe meu nome ou se tem tempo de lembrar... Difícil pensar em ex nessa hora... – disse mais para eu mesma. – Mas olha, cuidado, vai que quando você estiver quase me esquecendo, alguém passe do seu lado usando o meu perfume? Acontece. – eu tirei o cabelo que estavam nos meus olhos. – Não desejo infelicidade para você, muito longe disso, só quero deixar claro para você que tudo o que vai, volta... E no seu caso, Joseph, volta em dobro. Ou quem sabe, até em triplo, hein? – eu dei uma risada. – Obrigada... – eu sussurrei. – E ah, eu estou enviando para você aqueles presentes que você tinha me dado de aniversário, natal... Essas coisas. – eu parei. – E desculpa, eu acabei quebrando sem querer o seu CD dos Beatles que estava aqui em casa, mas eu estou devolvendo para você também, e até dá para ouvir se você por uma fita no CD... Sei lá, você quem sabe, você é criativo.– eu gargalhei novamente. – Boa sorte pra você.
Eu desliguei.
Depois disso eu enfiei a minha cara entre as almofadas, não acreditando que eu tinha feito uma tamanha bosta, mas agora já tinha ido... E eu soltei tudo que estava engasgado, ou quase tudo, e foi até bom... Eu me senti mais leve. Eu sim tinha o que falar, do que reclamar, o que dizer, o que não dizer... Ele não tinha simplesmente nada a reclamar. Nada. Então, se ele tentar fazer, o que eu irei fazer é mandar para ele aquele sapato preto que ele me deu de aniversário de namoro e eu acabei ficando com dó de devolver (e eu realmente não iria devolver, o sapato é lindo e eu tinha penado para conseguir ele, não iria devolver aquele sapato tão fácil assim) com uma bomba dentro da caixa.
Aí sim eu ficarei super mais leve.


(o texto não fui eu quem escrevi, porém, me identifiquei demais)
You said you wish you did not love me anymore
You left your flowers in the back seat of my car
The things we said and did have left permanent scars
She cries, this is more than goodbye!
When I look into your eyes, you're not even there
Just a feeling, just a feeling that I have
Cause I can't believe that it's over...

sexta-feira, julho 1

Tell me: does she look at you the way I do? My pain is knowing I can't have you...



A minha vida,
Eu preciso mudar todo dia
Pra escapar
Da rotina dos meus desejos por seus beijos
Os meus sonhos
Eu procuro acordar e perseguir meus sonhos
Mas a realidade que vem depois
Não é bem aquela que planejei

Eu quero sempre mais
Eu quero sempre mais
Eu espero sempre mais de ti

Por isso hoje estou tão triste
Porque querer está tão longe de poder
E quem eu quero está tão longe, longe de mim

Longe de mim
Longe de mim
Longe de mim

Longe de mim
Longe de mim...