quinta-feira, setembro 29

Pra sempre não é um ano, não é dois anos, não é uma década, não é um século.
Dizemos pra sempre porque não se conta um amor:“eu te amo, até depois de amanhã”. Ainda assim queremos mostrar o tempo que desejamos que ele dure, então surge essa palavra tão grande. Enchemos a boca para falar: para sempre. Extravasar o que se sente pois, como diria Vinicius de Moraes, que não seja eterno posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.

(e que dure: para sempre)

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