sexta-feira, abril 15



Acho que se eu for escrever sobre o amor, não haverá nada para escrever. Se eu for escrever sobre a dor, me perguntarei, dor de que? Se eu for escrever sobre o medo, direi a mim mesma, medo pra que?
O amor, é algo totalmente controverso com o que você sente. O amor é uma das coisas mais complicadas que eu já senti, ele é exatamente como um mutante, você nunca sabe ao certo onde vai parar, você não pode controlar. O amor é complexo, pelo menos pra mim. Olhar para um certo alguém e sentir ciúmes, isso é o sinal do amor? São tantas perguntas, sem respostas... São tantas respostas sem perguntas. Acredito que a dor e o medo são decorrências desse sentimento. A dor, por você não ter o que você quer e às vezes quebrar a cara com o que se tem. A dor de criar uma ferida em seu coração, algo difícil de ser cicatrizado, algo que te persegue durante o tempo necessário para te enlouquecer, algo que machuca, machuca muito mais, do que se eu levasse uma facada no peito... E com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, eu sinto medo, medo de amar, medo de se entregar, medo de se machucar de novo. Um coração que mal cicatrizou, mal acabou de se reconstruir. Acredito que acabo de responder as minhas perguntas do ínicio, mas ainda existem sinais de interrogação dentro de mim...

Nenhum comentário:

Postar um comentário